Auto-defesa de empoderamento explicada
- Claude Jonkmans
- Tempo de leitura: 5 min

A Autodefesa com Empoderamento (EDS) está a emergir como uma estrutura de referência para lidar com os crescentes incidentes de violência baseada no género, bullying e assédio em todo o mundo. Organizações como a International Association of ESD Professionals (IAESDP) têm como objetivo #FightForward (Lutar em frente), equipando os indivíduos - especialmente mulheres e crianças - com competências físicas que salvam vidas e com a confiança necessária para estabelecer limites e defender a sua própria segurança.
Impulsionar o movimento
A Autodefesa com Empoderamento (ESD) vai muito para além das manobras físicas. É um movimento global - enraizado na inclusão, em métodos informados sobre traumas e na resolução de problemas do mundo real - para garantir que toda a gente pode #FightForward pela sua segurança e dignidade.
Os programas ESD combinam formação em assertividade, cuidados informados sobre traumas e ativismo comunitário com tácticas práticas de autodefesa.
Os movimentos de base, apoiados por organizações sem fins lucrativos e campanhas globais como #FightForward, estão a pressionar as instituições para que adoptem os princípios da EDS nas escolas, nos locais de trabalho e nas políticas públicas.
Pilares do Empowerment Self Defense (ESD)
Estratégias verbais: Dá ênfase à linguagem que estabelece limites, às tácticas de desescalada e às competências de intervenção dos espectadores, assegurando que as pessoas podem falar antes que a violência se agrave.
Prontidão psicológica: A formação em EDS aborda as reacções de medo em situações de ameaça, oferecendo formas de recuperar o poder e reduzir a vulnerabilidade.
Abordagem inclusiva: Os programas adaptam-se a sobreviventes de violência, pessoas com deficiência, comunidades LGBTQ+ e outros grupos marginalizados - para que ninguém seja deixado para trás.
Técnicas físicas: A ESD concentra-se em técnicas simples acessíveis a todos os tipos de corpo - golpes, pontapés e libertações de pegas de assalto comuns.
Em que é que a DEP é diferente?
Para além da defesa física: A EDS reformula a "auto-defesa" de modo a abranger a preparação mental e emocional, com base na autonomia pessoal e na autoestima.
Criação de comunidades: A formação promove a solidariedade: os grupos que aprendem juntos tornam-se frequentemente catalisadores de base para mudanças culturais mais amplas contra a violência baseada no género.
Os defensores da metodologia afirmam que quanto mais as comunidades adoptarem a EDS, menos oportunidades terão os agressores de explorar o medo ou o estigma.
"É tempo de ser proactivo. Os dias de luta contra o passado acabaram. Temos de #FightForward para efetuar a mudança", afirma Lissette Brassac Fitzgerald, Diretora Executiva da IAESDP. "A ESD é o modelo para essa posição colectiva."
Visão mais alargada
Ligação política: Alguns governos e decisores políticos estão a começar a ver a EDS como uma abordagem de saúde pública, integrando-a nos currículos escolares e nos centros comunitários.
Adesão das empresas: As empresas que se preocupam com a RSE patrocinam workshops de DSE, reconhecendo a importância do bem-estar do pessoal e do impacto social.
Próximas etapas
A campanha #FightForward está a criar uma série de conferências internacionais sobre EDS, certificações de instrutores alargadas e uma maior cobertura mediática.
Os instrutores da ESD em todo o mundo estão a colaborar com instituições de investigação de renome para mostrar resultados mensuráveis - como o aumento da autoestima, a redução das taxas de agressão e o fortalecimento dos laços comunitários.